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A relação entre Israel e Brasil, já conturbada, ganhou um novo ponto de tensão nesta semana. Desta vez, a nova crise diplomática entre os dois países é movida pela morte do brasileiro Walid Khalid Abdalla Ahmad em uma prisão israelense, sob circunstâncias ainda não esclarecidas.
Ao Metrópoles fontes diplomáticas afirmaram que a Embaixada de Israel no Brasil foi “pega de surpresa” com o tom da declaração brasileira sobre a morte do adolescente em uma prisão israelense.
Antes do pronunciamento oficial, o embaixador israelense no Brasil, Daniel Zonshine, reuniu-se com o secretário da África e Oriente Médio, Carlos Durante, em um encontro previamente agendado mesmo antes do episódio. Pessoas com conhecimento sobre o assunto afirmam que, na ocasião, a conversa entre os dois diplomatas girou em um tom mais amenos do que a nota divulgada pelo Itamaraty.
Na declaração, o governo brasileiro cobrou explicações sobre a morte de Ahmad, de 17 anos. Além disso, o governo Lula acusou Israel de manter outros 11 brasileiros presos no país, a maioria deles sem acusações ou julgamentos formais. Maiores detalhes sobre ambos os casos ainda não se tornaram públicos pelas autoridades israelenses e brasileiras.
Com isso, o episódio passou a ser mais uma barreira nas tentativas da diplomacia de Israel em se reaproximar do governo brasileiro. As rusgas no diálogo, inclusive, têm travado uma possível expansão de representações diplomáticas israelenses pelo Brasil.
Conforme apurou o Metrópoles, a Embaixada de Israel tem planos de abrir um escritório da chancelaria na Bahia, que, nos últimos anos, ganhou espaço no roteiro de turistas israelenses que visitam o Brasil.
No estado está localizada a região de Morro de São Paulo, onde o soldado israelense Yuval Vagdani estava ao ser alvo da Justiça do Brasil, em janeiro deste ano, por supostos crimes de guerra cometidos na Faixa de Gaza.
Na época, o militar das Forças de Defesa de Israel (FDI) contou com a ajuda da embaixada israelense para deixar o território brasileiro, antes que qualquer diligência fosse realizada.
Além disso, um outro grupo de israelenses foi denunciado ao Ministério Público da Bahia e à Polícia Federal (PF), enquanto estavam de férias em Morro de São Paulo. Eles foram acusados de entoarem frases racistas que supostamente pediam a morte de árabes.
Fonte: https://www.metropoles.com
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