"A baixeza mais vergonhosa é a adulação!"
"Os bancos das praças estão sempre ocupados por desocupados".
"Os valores morais são os únicos que conservaram os preços de antigamente!"
O Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher, comemorado em 10 de outubro, simboliza a luta constante de muitas mulheres no Brasil. Embora haja progressos nas legislações, como a Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio, a violência doméstica permanece uma dura realidade, especialmente para aquelas em situações de vulnerabilidade social.
Em Salvador, a Casa da Mulher Brasileira é uma das principais linhas de frente de combate a esta realidade. O local oferece atendimento completo e imediato às vítimas de violência, garantindo a elas um espaço seguro para recomeçar, por 24 horas.
Em entrevista exclusiva ao Portal MASSA!, a secretária municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude, Fernanda Lordelo, reforçou o papel da casa no enfrentamento à violência.
“Aqui, as mulheres encontram proteção e também o apoio necessário para reconstruírem suas vidas. Oferecemos acolhimento psicológico, social e jurídico, sempre com foco em garantir a integridade e a segurança delas”, explicou.
O combate envolve duas vertentes: o acolhimento e o abrigamento. Este segundo compete ao Governo do Estado. A parceria é um escudo - eventualmente com sigilo - até mesmo contra o risco de morte.
“A diferença entre acolhimento e abrigamento é fundamental. O acolhimento é um serviço provisório e emergencial, enquanto o abrigamento é um processo mais complexo, voltado para mulheres que correm risco efetivo [de morte]”, frisou a secretária.
Equipes de prontidão
A Casa da Mulher Brasileira conta com uma equipe psicossocial preparada para receber mulheres em diferentes situações de risco.
Para muitas, a chegada ao espaço é o primeiro passo para quebrar o ciclo de violência, especialmente para aquelas que vivem em bairros periféricos ou em condições de maior vulnerabilidade.
De acordo com um levantamento da Polícia Civil, a taxa de feminicídios em Salvador caiu 53,7%, enquanto na Região Metropolitana, a redução foi de 25%, resultando em uma diminuição geral de 6,2% em toda a Bahia.
“Ver mulheres saindo da invisibilidade da violência e vindo até nós é uma vitória. Cada atendimento é uma chance de resgatar uma vida", pontuou Lordelo.
Interior do estado
“Estão sendo implementados investimentos em ações que levam informação às comunidades, assegurando que os serviços oferecidos sejam inclusivos e sensíveis às necessidades de todas as mulheres. Não estamos apenas aguardando que as mulheres cheguem até nós; estamos indo até elas”, enfatizou.
Além do acolhimento, a casa também cuida das crianças que acompanham as vítimas, oferecendo uma brinquedoteca e, quando necessário, encaminhando para os serviços de proteção à criança e ao adolescente.
Fonte: https://atarde.com.br
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