Não se faz Política sem vítimas!
"A corrupção é o cupim da República!"
"A corrupção é um câncer que devora a esperança da sociedade!"
As toneladas de carnes estragadas que ficaram submersas durante a enchente histórica do Rio Grande do Sul foram revendidas para frigoríficos de todo o país. As investigações apontam que a empresa Tem Di Tudo Salvados vendeu peças estragadas como se fossem nobres e vindas do Uruguai.
Segundo Wellington Vieira, o delegado que investiga o caso, pacotes de carnes bovina, suína e de aves estragadas foram postos à venda para açougues e mercados de todo o país:
“Temos informações de que a carne foi maquiada para esconder a deterioração provocada pela lama e pela água que ficaram acumuladas lá no frigorífico da capital gaúcha”, disse ele ao G1.
“Até onde a gente sabe pelas investigações, a carne foi transportada para diversos outros compradores que não sabiam da procedência. Foram 32 carretas que saíram do Sul para diversos destinos do Brasil”, ressaltou.
“Todas as pessoas que consumiram essa carne correram risco de vida. Quando uma mercadoria fica debaixo d’água, adquire circunstâncias e condições que trazem risco iminente à saúde”, encerrou.
A Tem Di Tudo Salvados revendeu um lote de 800 toneladas do material podre com uma autorização para destiná-la a produtores de ração animal, que transformariam o alimento, deixando-o em condições para esse fim. No entanto, a empresa de Três Rios repassou a carne para um frigorífico de Nova Iguaçu que a comercializou normalmente em açougues e mercados de todo o país.
Quatro pessoas foram detidas pelos policiais civis no Rio de Janeiro e a sede da Tem Di Tudo Salvados foi vasculhada pelos agentes. Além de documentos, foram apreendidos ainda pacotes das carnes que acreditam ser do lote podre retirado em Porto Alegre.
A operação garantiu um lucro exorbitante para a Tem Di Tudo Salvados. “Segundo as notas fiscais, a carne boa estava avaliada em torno de R$ 5 milhões, mas a empresa comprou as 800 toneladas estragadas por R$ 80 mil”, declarou Vieira.
Os investigados podem responder ainda pelos crimes de associação criminosa, receptação, adulteração e corrupção de alimentos, com alcance em todo o país.
Fonte: https://revistaforum.com.br
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