ALAGOAS: GOVERNOS RENAN FILHO, MDB, O ANTES E O DEPOIS!

[ALAGOAS: GOVERNOS RENAN FILHO, MDB, O ANTES E O DEPOIS!]

PARTE I

Ao assumir a gestão da “terra dos marechais” em 2014, época que este redator participava como comentarista lato sensu do Programa RADAR 89,9 da DELMIRO FM, o governador Renan Filho, MDB, encontrou uma situação caótica inserida no trinômio sócio/econômico/cultural em todo Estado, nos campos e cidades.  Alagoas ostentava índices alarmantes de violência e assassinatos acima dos demais estados federados e as agressões às mulheres culminavam, vez ou outra, em crimes de ódio elencados posteriormente na  Lei Federal Nº 13.104/15. As polícias militar e civil com armamentos ultrapassados, sem paramentos, sem viaturas e aquartelamentos eram impotentes para combater o crime organizado ou não, e os baixos salários desmotivavam suas ações de combate aos traficantes, facínoras e foras-das-leis. Em Delmiro Gouveia, as viaturas eram sucatas ambulantes e o “quartel” regional da PM era uma casa de telhas quebradas e sem segurança, alugada pelo então governo estadual. Uma vergonha! 

A Companhia de Saneamento de Alagoas, (CASAL), na cidade do pioneiro, então carente de recursos humanos e de equipamentos para atender à demanda crescente do líquido precioso no campo e na cidade, constantemente, era alvo de reclamações na mídia radiofônica e suas instalações foram invadidas várias vezes por sertanejos revoltados com a sede e o descaso da cúpula governamental daqueles funestos dias. Ainda na sede regional da Companhia, o saudoso e atuante gerente da estatal, João Neto, era o “bode expiatório” da insatisfação popular e um verdadeiro “para-raios” da empresa na região sertaneja que abrangia oito cidades. Afinal, a necessidade não obedecia às leis, (necessitas caret legis), relembrando o Latim.

A Saúde Pública em todo estado alagoano estava na “UTI” sem unidades de tratamento intensivo e sem hospitais, haja vista há mais de trinta anos não se construir um único destes na capital, Maceió. No sertão e interior a população enferma entregue ao deus-dará, procurava outras capitais e cidades de outros estados para tratamentos e cirurgias enfrentando uma “Via-Sacra” de sofrimentos, desilusões e decepções, e, muitas vezes, dando graças a Deus quando encontravam a cura para seus males em outros estados da Federação. O caos na Saúde era a tônica daqueles tempos nefastos e perniciosos.  

Contudo, com o advento da era Renan Filho no Governo do Estado, paulatinamente, enxugando a “máquina pública” e fazendo muito com poucos recursos, o quadro lúgubre que retratava a Terra dos Marechais foi se modificando e a Segurança Pública foi aparelhada com centenas de viaturas, aeronaves, batalhões, armamentos modernos e salários justos para os policiais, e, consequentemente, os altos índices de violência contra as mulheres, homicídios e assaltos a bancos despencaram vertiginosamente no Estado de Alagoas. Os tempos são outros, os fatos são público e notório para segurança dos alagoanos.

A questão da água no estado distribuída pela Companhia de Saneamento de Alagoas foi um grande desafio para o atual governo, visto que a empresa encontrava-se anteriormente em nítido estado de esfacelamento com equipamentos e bombas danificados e sem manutenção preventiva nenhuma, dificultando sobremaneira a distribuição do líquido precioso nas zonas rurais e urbanas, além da desmotivação dos recursos humanos pelos salários defasados há bastante tempo e sem planejamento para suas melhorias.

A solução para este flagelo que assolava o povo sertanejo nas gestões passadas foi minimizada pelo governo atual, haja vista as reclamações de então feitas diariamente nas emissoras de radiodifusão, acontecerem agora apena de tempos em tempos. Certamente, medidas administrativas efetivas foram tomadas para motivação do quadro de pessoal da estatal e para melhoria do abastecimento de H2O, (fórmula da água), no campo e na cidade, (urbe et orbi). Mas, o trabalho nesta área ainda não acabou. Tem-se muito que fazer.  

Quanto a Saúde Pública, bem, isto veremos na segunda parte desta sucinta explanação...

DA REDAÇÃO